quarta-feira, 24 de agosto de 2016

I'll spread a little common sense on the bread


"A maneira mais breve de resumir minha postura é afirmar que a mulher representa a idéia de saúde mental, é o lar intelectual ao qual a mente regressará depois de cada excursão pela extravagância. Corrigir cada aventura e extravagância com seu antídoto de senso comum não é -como parecem pensar muitos- ter a posição de um escravo. É estar na posição de um Aristóteles ou de um Spencer, isto é, possuir uma moral universal, um sistema completo de pensamento." (Chesterton)

Cena do filme A Janela Indiscreta (1954) de Alfred Hitchcock.

Aulas de Rubén Calderón Bouchet (en español)

Algumas aulas do Prof. Rubén Calderón Bouchet, pai do conhecido tomista Pe. Álvaro Calderón. Estas foram gravadas entre a década de 90 e anos 2000 no Priorado São José da FSSPX em Mendonza, Argentina.

Cada player abaixo é uma playlist de aulas sequenciais organizadas por tema.

De la Apologética a a las Apologías (3 aulas)


El Modernismo (1994 - 14 aulas)

El Modernismo (2001 - 3 aulas)


Filosofía (8 aulas)


Religión y Civilización (10 aulas)


Lecciones de Metafisica (4 aulas)


Teología (8 aulas)


Las 24 Tesis Tomistas (17 aulas)


La Religión desde la Filosofía y la Historia (11 aulas)

La Revolución Moderna a la luz de la Teología (11 aulas)

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Don Camillo e Peppone: saga completa (legendada)


"Nas páginas de Guareschi encontramos não apenas a descrição de um modo de vida simples e humano que se foi, definitivamente ao que parece, em benefício da artificialidade asfixiante das grandes cidades, senão um conhecimento profundo do coração do homem e uma aproximação real, e não apenas discursiva, aos rincões mais nobres da alma, ocultos abaixo à névoa persistente de nossas misérias. Quiçá o grande triunfo de Guareschi sobre o comunismo consistiu em demonstrar, por meio dessa ausência total de ódio autêntico entre Peppone e Don Camillo, que o marxismo não é senão um câncer para a sociedade, e necessita apodrecer todas e cada uma das células desta para conseguir que reine entre os homens o rancor, a ira e o ressentimento mútuo, e que na medida em que subsistam nela quaisquer restos de princípios ou valores elevados (sempre) seu triunfo será somente aparente."

(Carmelo López-Arias Montenegro, Las tribulaciones de Don Camillo, en revista Roma Aeterna nº 123, Marzo 1993. Tradução minha.)

Uma tradução muito fiel -mas parcial- da obra de Guareschi, que se favorece não somente da herança viva de uma tradição que o mesmo Guareschi supervisiona, senão pela estupenda encarnação conseguida em Fernandel e Gino Cervi. Uma aproximação ao pequeno mundo de Don Camillo, que se completa em profundidades metafísicas não mais aptas para as telas de cinema nem espectadores abúlicos [n.d.t.: penso que se refira à obra citada abaixo, Don Camillo y los jóvenes de hoy, que não havia ainda sido levada ao cinema], numa obra extensa e perdurável do pensador e humorista italiano:

"Não, Senhor. Só quero dizer que hoje as pessoas crêem somente no que vêem e tocam. Mas há coisas essenciais que não se vêem nem se tocam: amor, bondade, piedade, honestidade, pudor, esperança. E fé. Coisas sem as quais não se pode viver. Esta é a auto-destruição a que me refiro. Me parece que o homem está destruindo todo seu patrimônio espiritual, a Única riqueza verdadeira que havia acumulado em milhares de anos. Um dia não distante se encontrará como o selvagem das cavernas. As cavernas serão altos arranha-céus cheios de maravilhosas máquinas, mas o espírito do homem será o de selvagem das cavernas."

(Giovanni Guareschi, “Don Camillo y los jóvenes de hoy”, cit. por C. López-Arias Montenegro, Ob. cit. Tradução minha.)

Veja os cinco filmes completos, em alta definição e legendados:

Título original: Don Camillo.
Título em inglês: The Little World of Don Camillo.
Subtitled in brazilian portuguese, english, spanish, romanian, german, greek, and hungarian.

Título original: Le retour de Don Camillo.
Título em inglês: The Return of Don Camillo.
Título em italiano: Il ritorno di Don Camillo.
Subtitled in brazilian portuguese, english, spanish, and german.

Título original: Don Camillo e l'onorevole Peppone.
Título em inglês: Don Camillo's Last Round.
Subtitled in brazilian portuguese, english and rumanian.

Título original: Don Camillo monsignore ma non troppo.
Título em inglês: Don Camillo: Monsignor.
Subtitled in brazilian portuguese.

Título original: Il compagno Don Camillo.
Título em inglês: Don Camillo in Moscow.
Subtitled in brazilian portuguese.







quinta-feira, 9 de junho de 2016

Gustavo Barroso: livros e artigos


Gustavo Barroso dispensa apresentações.

Basta dizer que foi um dos maiores filhos do Brasil, e um dos que mais amaram nossa Nação e fez por merecer o ser chamado brasileiro.

Sei que há muitos links de suas obras para download pela internet. Muitas vezes, inclusive, tais links encontram-se em páginas bastante contrárias às próprias idéias de Gustavo Barroso.

Mesmo assim, resolvi disponibilizar aqui os links de um pequeno acervo virtual de sua autoria, que eu organizei. Penso que seja, até agora, o maior acervo virtual de Gustavo Barroso reunido em apenas um sítio. Mesmo assim, são apenas 33 livros de sua autoria e 4 de sua tradução/organização.

Gostaria muito de conseguir muitas outras das suas dezenas de obras para digitalizar e aumentar este acervo. Mas as condições financeiras impedem-me.

Gostou? Deixe seu comentário.
Há algum problema com os links ou com as obras? Deixe seu comentário. Obrigado.

A coleção inteira pode ser visualizada aqui.

De sua autoria:
























Artigos em periódicos:






Traduções:




Organização:


Jornal Acção da Ação Integralista Brasileira (contém alguns artigos de G. Barroso):



terça-feira, 31 de maio de 2016

Goethe: Ela caiu, morreu e regozijou-se ainda...

Poema de Goethe, escrito em 1774.
Composição de Wolfgang Amadeus Mozart.
Execução: Elisabeth Grümmer.

Letra original:

Das Veilchen

Ein Veilchen auf der Wiese stand,
Gebückt in sich und unbekannt:
Es war ein herzigs Veilchen.
Da kam ein junge Schäferin
Mit leichtem Schritt und munterm Sinn
Daher, daher,
Die Wiese her und sang.

Ach! denkt das Veilchen, wär ich nur
Die schönste Blume der Natur,
Ach, nur ein Kleines Weilchen,
Bis mich das Liebchen abgepflückt
Und an dem Busen matt gedrückt,
Ach nur, ach nur
Ein Viertelstündchen lang.

Ach, aber ach! das Mädchen kam
Und nicht in acht das Veilchen nahm,
Ertrat das arme Veilchen.
Und sank und starb und freut sich noch:
Und sterb ich denn, so sterb ich doch
Durch sie, durch sie,
Zu ihren Füssen doch.
(Das arme Veilchen! es war ein herzigs Veilchen!)

Tradução:

A Violeta

Uma violeta crescia no campo
Inclinada sobre si e desconhecida:
Era uma linda violeta.
Aproximou-se então uma jovem pastora
Com passo leve e coração alegre,
Ela vinha só,
Cantando através do campo.

Ah! a violeta pensou, se apenas fosse
A mais bela flor da natureza,
Ah, ainda que só por um momento,
Até que a gentil rapariga me colhesse
E me apertasse contra o coração e eu morresse
Ainda que fosse, que fosse
Por um quarto de hora!

Ah! mas ah! a rapariga aproximou-se
E não prestou atenção à violeta;
Ela pisou a pobre violeta.
Ela caiu e morreu e regozijou-se ainda:
Se eu devo morrer, pelo menos eu morro
Através dela, através dela,
Aqui debaixo dos seus pés.
(Pobre violeta! Era uma linda violeta!)

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Goethe: Como a manhã, era amorosa

Poema de Goethe à sua amada Friederike Brion.
Composição de Franz Schubert.
Execução: Arleen Augér.

Letra original:

Sah ein Knab' ein Röslein stehn,
Röslein auf der Heiden,
War so jung und morgenschön,
Lief er schnell, es nah zu sehn,
Sah's mit vielen Freuden.
Röslein, Röslein, Röslein rot,
Röslein auf der Heiden.

Knabe sprach: Ich breche dich,
Röslein auf der Heiden!
Röslein sprach: Ich steche dich,
Daß du ewig denkst an mich,
Und ich will's nicht leiden.
Röslein, Röslein, Röslein rot,
Röslein auf der Heiden.

Und der wilde Knabe brach
Röslein auf der Heiden;
Röslein wehrte sich und stach,
Half ihm doch kein Weh und Ach,
Mußt es eben leiden.
Röslein, Röslein, Röslein rot,
Röslein auf der Heiden.

Tradução:

Um menino viu uma rosa,
Sobre a terra a rosinha,
Como a manhã era amorosa,
A criança correu ansiosa,
Inquieto à rosa vinha.
Rosa, rosa, rosa rubra,
Sobre a terra a rosinha.

Ele disse: “vou colher-te!”
Sobre a terra a rosinha.
Ela disse: “vou morder-te,
Que a mordida sempre alerte
Que eu não quero dor mesquinha.”
Rosa, rosa, rosa rubra,
Sobre a terra a rosinha.

Mas a criança cruel pegou
Sobre a terra a rosinha;
Ela reagiu, mas fraquejou,
Sem sorte, seu fim chegou,
Deixa cumprir-se a sina.
Rosa, rosa, rosa rubra,
Sobre a terra a rosinha.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Oratórios românticos: Christus de F. Liszt


Franz Liszt, húngaro; maçom, revolucionário e adúltero, converteu-se pelas mãos de Pio IX, de quem recebeu as ordens menores; sua música é ultrarromântica; mas seu oratório Christus figura entre os mais belos; 1811-1886. Esta execução que aqui reproduzo foi conduzida pelo maestro húngaro Antal Doráti.


Liszt compondo em um piano de cauda Bechstein nos aposentos vaticanos na presença de S. S. Pio IX.
Imagem capa do jornal alemão ilustrado, para senhoras, Der Bazar, 1869.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Sem medo


Um momento, um denso acaso,
o televisor assim se suspende,
revivendo memórias em descaso,
a morte, sem medo, porende.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Árias Barrocas: O nox dulcis, quies serena (HWV 240)


Do moteto Saeviat tellus inter rigores (HWV 240) de George Frideric Handel.

Em latim:

O nox dulcis, quies serena
Carmelitis sis longa, sis stabilis
No te turbet tristis Megaera
dum Mariae lux nitet amabilis

***

Tradução em português:

Ó doce noite, repouso sereno,
Seja estável e longa para as Carmelitas
Que não te turbe a fúnebre Megera
Enquanto a doce luz de Maria a iluminar.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Marchas Brasileiras: Canção da Engenharia

Letra de Aurélio de Lyra Tavares
Música de Hildo Rangel
---
Quer na paz, quer na guerra, a Engenharia
Fulgura, sobranceira, em nossa história
Arma sempre presente, apóia e guia
As outras Armas todas à vitória.
 Nobre e indômita, heróica e secular
Audaz, na guerra, ao enfrentar a morte,
Na paz, luta e trabalha, sem cessar,
Pioneira brava de um Brasil mais forte.

O castelo lendário, da Arma azul-turquesa
Que a tropa ostenta, a desfilar, com galhardia
É um escudo de luta, é o brasão da grandeza
E da glória sem fim, com que forja a defesa
E é esteio, do Brasil, a Engenharia.

Face aos rios ou minas, que o inimigo
Mantém, sob seu fogo, abre o engenheiro
A frente para o ataque e, ante o perigo,
Muitas vezes, dos bravos é o primeiro.

Lança pontes e estradas, nunca falha,
E em lutas as suas glórias ressuscita,
Honrando, em todo o campo de batalha,
As tradições de Villagran Cabrita.

O castelo lendário, da Arma azul-turquesa
Que a tropa ostenta, a desfilar, com galhardia
É um escudo de luta, é o brasão da grandeza
E da glória sem fim, com que forja a defesa
E é esteio, do Brasil, a Engenharia.

Retirado do Livro Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.

terça-feira, 22 de março de 2016

C’est la débâcle de ce monde uni...

Vista lá de cima, a terra parece nua e morta; quando o avião desce, ela se veste. Os bosques voltam a estofá-la; os vales e as colinas nela imprimem uma ondulação: a terra respira. A montanha que se sobrevoa - peito de gigante deitado - incha-se quase até o avião.

Agora próximo, o curso das coisas se acelera, como a torrente sob uma ponte. É a derrocada deste mundo unido. Árvores, casas, vilas separam-se do horizonte liso e são arrastadas atrás dele, à deriva.

Antoine de Saint-Exupèry, Courrier Sud.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Árias Barrocas: In furore iustissimæ iræ (RV 626)


De um moteto para solo soprano composto por Antonio Vivaldi em uma de suas visitas à Roma, nos idos de 1720.
Performance: Sandrine Piau.

Em latim

In furore iustissimae irae 
Tu divinitus facis potentem.

Quando potes me reum punire 
ipsum crimen te gerit clementem.

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Tradução em português:

No furor de vossa Justíssima Ira,
O Senhor divinamente exerce seu poder.

Quando o Senhor pode punir-me
O mesmo crime o faz ter clemência.

domingo, 20 de março de 2016

Marchas Alemãs: Auf der Heide blüht ein kleines Blümelein

Auf der Heide blüht ein kleines Blümelein, ou simplesmente "Erika", é uma canção militar alemã escrita e composta em 1939 por Herms Niel.

Foi uma das canções preferidas da Wehrmacht, a infantaria alemã na Segunda Guerra Mundial.

Letra original em alemão:

Auf der Heide blüht ein kleines Blümelein
und das heißt: Erika.
Heiß von hunderttausend kleinen Bienelein
wird umschwärmt Erika
denn ihr Herz ist voller Süßigkeit,
zarter Duft entströmt dem Blütenkleid.
Auf der Heide blüht ein kleines Blümelein
und das heißt: Erika.

In der Heimat wohnt ein blondes Mägdelein
und das heißt: Erika.
Dieses Mädel ist mein treues Schätzelein
und mein Glück, Erika.
Wenn das Heidekraut rot-lila blüht,
singe ich zum Gruß ihr dieses Lied.
Auf der Heide blüht ein kleines Blümelein
und das heißt: Erika.

In mein'm Kämmerlein blüht auch ein Blümelein
und das heißt: Erika.
Schon beim Morgengrau'n sowie beim Dämmerschein
schaut's mich an, Erika.
Und dann ist es mir, als spräch' es laut:
"Denkst du auch an deine kleine Braut?"
In der Heimat weint um dich ein Mägdelein
und das heißt: Erika.

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Tradução em português:

Sobre a prado nasce uma pequena flor 
E seu nome é Erika.
Milhões de abelhinhas
Aconchegam-se em Erika
Porque seu coração é doce
Um cheiro suave vem de seu vestido florido
E seu nome é Erika

Em minha terra vive uma pequena garota
E ela se chama Erika
Essa pequena é meu amor fiel
E minha alegria, Erika
Quando a flor floresce vermelho-lilás na urze
No matagal nasce uma pequena flor
E ela se chama: Erika

No meu lar também floresce uma pequena flor
E ela se chama Erika
Nos primeiros raios da manhã e no crepúsculo
Ela me olha, Erika
E parece que ela fala alto:
Você ainda pensa em sua pequena noiva?
Em sua terra uma garota chora por você
E seu nome é Erika.

sábado, 19 de março de 2016

Canções Medievais: Viva el gran Re Don Fernando


Primeira canção secular impressa na Itália (~1493).
Composta em honra dos Reis Católicos Fernando e Isabel de Castela e Aragão, foi impressa em Roma e decorada pelo Núncio do Vaticano na Espanha, Juan Ruiz de Medina.

A tomada de Granada e o fim da Reconquista pelos Reis Católicos Fernando e Isabel.

Letra original em antigo italiano:

Viva el gran Re Don Fernando 
con la Reina Donn' Isabella! 
Viva Spagna e la Castella 
pien de gloria triumphando! 

La città mahometana 
potentissima Granata 
de la falsa fe pagana 
e disciolta è liberata 
per virtute e manu armata 
del Fernando e l'Isabella. 
Viva Spagna ... 

Gran auspicio e gran impresa 
gran consiglio e gran virtute 
gran honore a santa chiesa 
a ignoranti gran salute 
gran provincia in servitute 
al Fernando e l'Isabella. 
Viva Spagna... 

Nostra fede chiascun senti 
quanto a questi e obbligata 
perche Mori non contenti 
d'Asia et Africa occupata 
in Europa debacchata 
già facevan sforzo e vela. 
Viva Spagna... 

Hora ognum fa festa e canti 
el Signor regratiando 
per tal palma tutti quanti 
dirren ben forte gridando: 
Viva el gran Re Don Fernando 
colla Reina Donn' Isabella. 
Viva Spagna e la Castella 
pien de gloria triumphando!

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Tradução em português:

Viva o grande Rei Dom Fernando
e a Rainha Dona Isabel!
Viva Espanha e Castela
cheia de glória triunfando!

A cidade muçulmana,
potentíssima Granada,
da falsa fé pagã,
está salva e liberta.
Por virtude e mão armada,
de Fernando e Isabel.
Viva Espanha! ...

Grande amparo e grande empresa,
grande conselho e grande virtude,
grande honra à Santa Igreja
grande saúde aos ignorantes,
grande província em servidão
a Fernando e a Isabel.
viva Espanha! ...

Nossa Fé que perdoem todos
a quem lhes está obrigada,
pois não contentes os mouros
da Ásia e África ocupadas
à Europa ultrajada
mandavam homens e navios.
viva Espanha! ...

Já é tudo festa e canto
ao Senhor as graças dando,
tal triunfo celebrando
todos alto vão gritando:
viva o grande Rei Dom Fernando
e a Rainha Isabel!
Viva Espanha e Castela
cheia de glória triunfando!

Marchas Austríacas: Pariser Einzugsmarsch

De autoria de Johann Heinrich Walch, sob seu ritmo as tropas austro-alemãs marcharam sobre Paris em 1814, após a segunda guerra napoleônica.