Vista lá de cima, a terra parece nua e morta; quando o avião desce, ela se veste. Os bosques voltam a estofá-la; os vales e as colinas nela imprimem uma ondulação: a terra respira. A montanha que se sobrevoa - peito de gigante deitado - incha-se quase até o avião.
Agora próximo, o curso das coisas se acelera, como a torrente sob uma ponte. É a derrocada deste mundo unido. Árvores, casas, vilas separam-se do horizonte liso e são arrastadas atrás dele, à deriva.
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